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27 julho 2011

Cientistas criam baterias transparentes comprimindo eletrodos

Normalmente vemos gadgets transparentes como conceitos distantes de se tornarem realidade. Alguns até foram demonstrados no passado, como na CES de 2010 em que a Samsung demonstrou o IceTouch, que acabou na lista de vaporware. Mesmo assim, uma importante parte dos componentes eletrônicos ainda não chegou a ponto de ser tão transparente quanto a tela: as baterias. Se depender dos cientistas de Stanford, no entanto, isso pode mudar em breve.


A tecnologia que permite telas transparentes já foi inventada e aperfeiçoada bastante, mas as baterias de onde elas tiram energia usam eletrodos que são feitos de materiais opacos e espessos, algo que está bem longe de ser remotamente translúcido. Yi Cui, líder de pesquisa do grupo, teve a ideia de comprimir eletrodos em uma rede fina de 35 micrômetros. Com essa espessura, o olho humano não enxerga os detalhes e ela parece ser transparente.

O resto da dela, como o componente condutor e o invólucro, já têm materiais transparentes, então foi só uma questão de juntar todas as peças e estava criada a primeira bateria de íon de lítio que você vê acima. Ela consegue deixar 60% da luz passar, segundo Cui, o que não é exatamente ideal mas é o bastante para a leitura, por exemplo.

Veja abaixo um vídeo (em inglês) em que dois dos pesquisadores responsáveis pela sua criação explicam mais detalhes da bateria.


Cui já disse que enviou o pedido de patente para o escritório e garante que a tecnologia por trás da fabricação da bateria pode ser facilmente escalada. E ele já sabe com quem conversar depois que isso acontecer: “Eu quero falar com Steve Jobs sobre isso. Eu quero um iPhone transparente!”.

Com informações: Stanford News.

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