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01 agosto 2011

Diante do fracasso do 3DS, presidente da Nintendo corta salário pela metade

A coisa está feia para a Nintendo. No meio da semana, a gigante japonesa anunciou seus resultados fiscais para último trimestre. Resumindo a história: foi um fiasco, em parte devido às vendas vergonhosas do Nintendo 3DS. Nessa sexta-feira, o presidente da empresa tomou uma atitude exemplar: cortou o salário dele próprio pela metade. Ora, se a companhia não está em seus melhores dias, ele também vai colaborar com a redução de custos.

Satoru Iwata, presidente e CEO da companhia (não me pergunte como isso é possível), determinou também que os salários de outros executivos sejam cortados entre 20% e 30%. Que fique claro: o alto escalão da empresa foi atingido pela decisão.
Leia o nosso Review do Nintendo 3DS
Nintendo 3DS: fracasso de vendas
No olho do furacão japonês está o Nintendo 3DS, primeiro console portátil da companhia com visor 3D. Por mais que aBig N tente, o videogame simplesmente não deslancha nas vendas globais. Desde que foi lançado, em fevereiro no Japão e em marços nos Estados Unidos e Europa, o Nintendo 3DS vendeu pouco mais de 700 mil unidades. Sequer chegou a um milhão de aparelhos vendidos. Pouquíssimo para uma companhia do porte da Nintendo.
Review | Nintendo 3DS
Junto com o anúncio do primeiro trimestre fiscal no negativo desde 2003, a Nintendo informou que o 3DS terá corte no preço para os Estados Unidos. De US$ 249,99 (equivalente a R$ 385), ele sairá por US$ 169,99 (equivalente a R$ 264). Pelos cálculos de Iwata, o preço menor fará com que a demanda aumente, levando a uma redução nos custos – aquela velha história de produzir em massa para baratear.
A atitude do presidente da Nintendo demonstra bem o jeito japonês de lidar com as coisas. Há um problema, a Nintendo o reconhece e o presidente diretamente simboliza que está em busca de uma solução. Quem não lembra quando, durante a crise da PSN, os dirigentes da Sony vieram a público, cabisbaixos, pedir desculpas? Os caras sabem como se portar diante do consumidor.
Com informações: TechCrunchDigital Trends.

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